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Mais Um Dia De Vida (1976)

Mais um Dia de Vida (1976)

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4.11 of 5 Votes: 2
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English
Publisher
Tinta da China

About book Mais Um Dia De Vida (1976)

Abordei este livro com elevadas expectativas, o que é sempre um erro. A culpa foi da Granta (nr. 1) onde li pela primeira vez algo deste autor e adorei. É difícil escrever sobre este livro. Ao chegar ao fim, a sensação é a de que faltam ali muitos capítulos, é tudo muito despachado para a frente e, nalgumas partes, superficial. Claro que o tema não é para brincadeiras e consigo imaginar o que terão sido aqueles dias para quem os viveu no palco e não meramente na plateia. Como muitos, recordo os dias em que tios afastados, primos desconhecidos, família que apenas era referida como se de lenda se tratasse, surgiram em nossas casas, os ares aliviados mesclados com a mágoa e a perda. E os caixotes, aqueles caixotes de madeira toscos, com apelidos e nomes de terras pintados. Se recordo o acontecimento de forma vívida, e eu era um catraio de 11 anos, não me atrevo sequer a imaginar o que foi viver a história na primeira pessoa. Mas não posso esquecer que o autor foi vivê-la voluntariamente, ao serviço de um jornal, não foi uma vítima dos acontecimentos. Ele procurou-os. E as mais das vezes o livro soa como se tivesse sido escrito apenas para as pessoas que partilharam os acontecimentos com o autor. E, sublinho, é escrito por alguém comprometido com uma das partes em conflito - descreve sempre a UNITA ou o FNLA como o "inimigo". Sendo o autor polaco, percebo o "alinhamento", à data dos acontecimentos, mas isso condiciona fatalmente a narrativa. Não e, todavia, esse o defeito do livro: não é sequer um defeito. O que me deixou com um travo amargo na boca foi a falta de unidade da estrutura, a impaciência do autor em contar tudo de forma sôfrega, é como se estivéssemos numa roda de amigos a contar experiências passadas, o tempo disponível equivaler ao da duração da ultima garrafa de whisky. Li várias das críticas aqui postadas e fico absolutamente convencido de que o defeito é meu, mas ainda assim não consigo evitar esta sensação de "soube-me a pouco". Pela expectativa criada, é um livro que vai para a estante "A Reler", sub-estante "Segunda Oportunidade". I read this book soon after putting down a memoir of sorts about another of Portugal's former colonies - East Timor. There are parallels in both countries, indeed in many countries, that were unshackling themselves from colonialism. Another Day of Life gives you enough information about the macro events but focuses on the details of war -- what it means to different people, the realities on the ground. Our author, too, throws himself into the scheme of things and faces death in equal measure. He brings you that much closer to the events on the ground. Therein lies his triumph, because as he rightly points out, the war remains for you and me pages from a book, a scene from a film footage. We come away from Angola in this book having merely scratched the surface. Nevertheless, it proved to be a necessary exercise to dig that bit more into the history of this country.

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EM PORTUGUÊS: Situado na Angola desgarrada pela guerra, nos meses prévios à declaração da independência, isto é também parte da história de Portugal, do imenso êxodo de meio milhão de Portugueses e dos que lá ficaram e decidiram abraçar a nova nacionalidade. E tudo, com o selo característico do sempre interessante Kapuściński.IN ENGLISH: Set in a chaotic and war-torn Angola during the three months previous to the declaration of independence, this is also part of the history of Portugal. The read is easy even to those not acquainted with the specifities of that African country, and full of interest.
—rudher

Kapuscinski has done it again, once more proving himself one of the best foreign correspondents that ever wrote. His wartime journalism, Shah of Shahs, and this epitaph from Angola's 1975 civil war, are phenomenal demonstrations of his command of prose. My only gripe is the editor's choice to leave the final descriptive chapter (more a chronology or Angola for Dummies, Ch. 1 than anything else) as the last chapter rather than make it the first, an introductory lead-in.
—BeanPole

The ugliness and confusion (or "confusão") of war written simply.
—lea

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