Reencontrar as personagens de Anne Bishop é mais do que uma sensação de deleite com misto de saudade. É um regresso ansioso e desesperado, longas horas de leitura seguidas, frustração por não puder continuar, acabar com um sorriso nos lábios e começar a suspirar pelo próximo momento de puro prazer.Quando, ainda por cima, se trata de uma nova trilogia, de um novo mundo mágico, mais personagens fascinantes e todo um enredo desconhecido, é caso para eu entrar em histeria (o que pode ter acontecido por breves momentos) e, literalmente, devorar um livro.Ou não fosse esta uma história que nos traz bruxas, fadas, uma espécie de Inquisição a la Bishop, tudo com uma pitada daquilo que difere a escrita desta escritora das demais, Os Pilares do Mundo são um exemplo belo de quando a imaginação não falta e, que mesmo que não se possa superar uma obra-prima, pode-se sempre dar o que de melhor temos.Foi isso que a escritora aqui fez. Pode faltar a escuridão das Jóias Negras, a sua beleza mais intensa e profunda mas o primeiro volume de Tir Alainn é único no seu estilo e mostra, se calhar, um lado mais doce e encantado da autora, diferenciando-se de tudo o resto, tornando-se uma lufada de ar fresco para os fãs de Bishop que ainda fazem “luto” pelo fim da sua trilogia mais famosa. É por ser diferente, por contar algo de novo, que a história de Ari me deliciou. Porque é sempre bom ver registos diferentes da nossa escritora preferida, para relembrar porque razão o é. Afinal, a sua escrita, seja a contar que história for, torna-a algo de sublime e há que manter a mente aberta, esquecer tudo o resto, e saborear a “inocência” deste livro para recordar a razão porque Anne Bishop é uma das escritoras mais aclamadas da fantasia. Como se não bastasse todo um novo enredo, rodeado de magia antiga, lembrança de mitos, da devoção à Terra Mãe misturado com caças às bruxas, a sobrevivência de todo um povo e a vingança de alguns, existem também existem novas personagens para nos apresentarem este mundo. Como é típico da escritora, são exuberantes, apaixonadas, dementes, calmas, doces, vingativas, sábias, clementes, odiadas e adoradas, existindo para todos os gostos culturais e de personalidade.Posso dizer que estou deveras encantada com todas elas, e o que sinto por elas faz-me recordar tudo o que sinto pelas outras personagens, não com tanta paixão e devoção, mas de uma forma mais calma desse amor. A verdade, é que Anne não me desilude, nunca.Por isso, perder uma oportunidade para se voltarem, senão apaixonar, pelo menos deliciar pela escrita desta autora, é quase um crime, porque, sim, têm razão, não tem nada a ver com o mundo de que nos despedimos a pouco tempo, mas esse era insubstituível. Mas será que mesmo assim, vós bishopianas e bishopianos, querem mesmo perder uma oportunidade única de conhecer algo novo? http://girlinchaiselongue.blogspot.co...
I thoroughly enjoyed this book, and I'm glad I borrowed the other 2 from the library today so I don't need to wait to continue the story. I think what I enjoyed most was that much of it was unpredictable - what you end up with is quite different to what you think you'll get at the beginning. In my opinion, anyway.The characters, love them or hate them, were created well. And consistently. There was no shining moment where they flipped around and forgot all their flaws. Lucian and Dianna were still Lucian and Dianna. Powerful and avenging, but still selfish, superior, and smacking of entitlement. However, they still experienced subtle changes in their characters that were much more realistic. I hate it when characters do 180s in 100 pages.Morag is probably my favourite. The Gatherer, bringer of Death, she is alienated even from her own Fae kind simply because of her role, and anchored enough in the human and witch world that she is more down to earth than other Fae seem to be. But don't piss her off, whatever you do. I found myself wanting to cheer for her on more than one occasion. Ari is likeable enough, a pretty typical special but not special kind of protagonist. I felt she was let down a little as a character because she wasn't THAT interesting, but I didn't hate her so I could deal with it. I feel that she could have been someone more dynamic even though we spend a lot of time away from her. It bothers me when a lot of the basis for a character's appeal is just the fact that other characters find her interesting and attractive, so we infer that she must be an interesting and attractive character. Ari is kind and dutiful, but she was a little overshadowed. Overall it's kind of Fantasy Lite, but done very well. It delivers without really asking much in return. I am rating it quite highly because I actually felt stuff while reading it - not all books actually make me physically feel stuff. So although I wouldn't call it an epic (without reading the rest of the trilogy), I would recommend it to people wanting an easy fantasy adventure in a richly created world, with an assortment of different characters for you to follow.
Do You like book The Pillars Of The World (2001)?
Os Pilares do Mundo é o primeiro livro da trilogia homónima. Já tinha lido Luz e Sombras [que é o segundo da trilogia]e foi esse livro que me despertou a curiosidade para o primeiro e terceiro volumes. Graças à Vanessa Montês tive oportunidade de a satisfazer, por isso, antes de mais, gostaria de agradecer o empréstimo!Passando ao livro, gostei mais do Luz e Sombras, porque envolve mais acção e é ligeiramente mais dark que este. Desengane-se que pensa que este é soft, porque não é... simplesmente está mais longe do culminar do conflito e nem os personagens, nem nós leitores conseguimos ter uma percepção total do perigo que se aproxima. Neste volume, os Inquisidores já começaram a sua demanda e por isso já somos presenciados com os actos atrozes que praticam com as mulheres e com a sua versão retorcida e depravada do mundo. Nesse aspecto, continuei a ficar chocada com as barbaridades que li. Também tive a oportunidade de descobrir o que move Adolfo [o Inquisidor-Mor, o Flagelo das Bruxas, o homem que começou tudo] e, apesar do seu passado ser doloroso, confesso que não me senti mal, nem fiquei com pena pelo que passou.Quanto aos Fae, existem Fae bons e egoístas, de entre os quais saliento Diana e Lucian. O meu problema com estes dois foi que eu cheguei a gostar deles, o que só tornou mais amarga a minha reacção quando deixaram cair as máscaras [eu já devia saber como eles eram, mas mesmo assim conseguiram-me enganar!]Foi tão bom rever a Ari, o Neall e a Morag e voltar a ler sobre este Mundo, porém tenho de dizer [vocês sabem que sou má-língua] que a tradução podia ser melhor e/ou que o livro deveria ter uma revisão mais cuidada.Estou muito curiosa com o desfecho da trilogia, por isso devo ler A Casa de Gaian algures na próxima semana
—Cata
Why do I keep reading these? They must have some kind of crack-like quality that is extra-appealing when one is sick. This, as every novel by Anne Bishop, contains the following elements: - A woman who is VERY SPECIAL but no one understands her and she is SO OPPRESSED. Animals and small magical beings are kind to her because they understand her SPECIAL SPARKLINESS. - A hard-working and honest man who is ALSO OPPRESSED who understands her SPECIAL SPARKLINESS (like the ponies and such do) and will eventually be her TRUE LOVE. - BAD OPPRESSIVE PEOPLE who want to hurt the KIND SPARKLY PEOPLE. The hurting will be described in more detail than you wanted to know, if you are most people. - Sexy magical beings who are mystified by human behavior in implausible ways, thus allowing for convenient plot device misunderstandings. - MAGICAL PONIES. So, this is not the ubercrack that is the Black Jewels series, nor is it as unreadable as the Ephemera series (seriously guys, magical landscaping?), but if you're looking for a middle of the road sort of novel that contains exactly what you'd expect from Anne Bishop, there you have it.
—Juliana
Why is magic changing and fading in the world? Lucien and Dianne have to figure out the mystery of the disappearing magic and learn about how to save it with the secrets of the Pillars of the World. As a witch hunter storms through the land and crushes witches one by one, a young woman named Ari gets somehow caught up in this drama when she becomes lovers with faerie Lucien and causes some conflict--not just in their families and for the future of the world, but between Ari and the other person she has in her heart. What choices can Ari possibly make to avoid disaster and maybe save the world? This was engaging and compelling, even though the straight-up traditional fantasy genre usually doesn't call my name without a twist. This one still got me reading and made me mostly care about the characters, though the interpersonal drama and political alignments tend to lose me, along with world-shaking stakes that require a single perfect solution for the story to be solved. Still, worth your time!
—Julie Decker