About book Teleny Or The Reverse Of The Medal (2006)
Camille de Grieux apaixona-se por René Teleny, um pianista com quem estabelece uma relação quase metafísica quando o ouve pela primeira vez num concerto de beneficência. Tenta resistir à paixão que o assola, mas não consegue, e cai nos braços do pianista, com o qual tem sessões prolongadas de sexo tórrido. Mas não sente vergonha ou aversão por se ter apaixonado por outro homem: "Sentia-me alegre, contente, feliz. Teleny era meu amante e eu dele. Longe de sentir vergonha pelo meu crime, apetecia-me anunciá-lo ao mundo inteiro. Pela primeira vez na vida, compreendia a alegria dos apaixonados que entrelaçam as suas iniciais. Desejava gravar o nome dele no tronco de uma árvore, para que as aves, ao vê-lo, o cantassem de manhã à noite e a brisa o murmurasse às folhas que povoam a floresta. Queria escrevê-lo na areia da praia, para que o oceano conhecesse o meu amor e o sussurrasse eternamente.". Mas, com a paixão vem a inveja e o ciúme, de Briancourt e outros amigos de Teleny, mas também da senhora de Grieux, a mãe de Camille, que não permanecerá impassível à situação em que suspeita o filho...Um romance pornográfico? uma romance com cenas de pornografia? De uma forma ou de outra, um romance primeiro que tudo, sem dúvida, sendo a pornografia apenas um elemento secundário. Mas são cenas de pornografia, para todos os efeitos, hetero e homossexual, embora escritas com grande elegância e com um exagero quase barroco. As primeiras edições, no final do século XIX, foram muito pequenas e de circulação restrita por isso mesmo: a homossexualidade ainda era crime punido com prisão em muitos países! A autoria da obra, por outro lado, nunca foi completamente esclarecida, havendo fortes suspeitas que o manuscrito tenha saído da pena de Oscar Wilde. O enredo prende desde as primeiras páginas, até porque o esquema narrativo encontrado pelo autor (Camille conta as suas memórias em discurso directo), faz pressentir no tom melancólico e doloroso da voz do narrador que alguma tragédia está para acontecer. Algumas passagens são realistas, vívidas e sensoriais (a cena noturna em que Camille deambula por uma zona de engate homossexual), outras mais românticas e místicas (há quem diga que mais de um autor esteve envolvido na escrita), mas o conjunto é muito bom e o final emocionante.
I read Teleny for my Finnish assignment for controversial literature. I had been intrigued to read it before, and this was a good chance to kill two birds, even if it meant I had to read the translated version. I read some of the original on the side as well but I have to say that this was one of the rare occasions where the narrative actually benefittd from the translation – albeit it made the dialogue a little corny, but I don't count that because it's mainly due to cultural differences and occurs with pretty much any translated dialogue. That's just not how you converse in Finnish! Overall, the poetic yet grotesque atmosphere appeared masterful both in the original version and in the translation.The first half of Teleny seemed like it had a potential for a good book. Yes, it was very graphic, even kind of weird from the very beginning, but I loved the thought of Camille blowing his load over a piece of music and a set of vivid hallucinations, and the spiritual bond thereof. I also liked they way the story explored different taboos without seeming forced. It all seemed reasonable and I was expecting it all to intertwine into one great and complex plot. I guess that's what you get from reading too much Diana Wynne Jones. You start expecting similar brilliance from everything. Which is bound to get you severely disappointed.So, of course, my expectations were never met. The second half of the story seemed cheap and hurried and reminded me of badly written slash fanfiction. It was so bad I started making faces at the book and calling it names just to easen the frustration such bad writing left me with, and felt relieved after finishing this utter waste of my time. I refuse to believe this was written by Wilde, at least Wilde alone. That's how bad the ending was. It was the cheapest attempt at tragedy I've seen in my life. But there's always a silver lining – for once in my life I get to call something surprisingly a worse love story than Twilight.
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"Ma questo romanzo non era stato attribuito a Oscar Wilde?". "E' veLo, è veLo, era proprio OscaL Wilde!"L'idea che si possa anche solo attribuire per vendere più copie questo libro a Oscar Wilde mi fa ridere. Oppure, se vogliamo trovare un senso nella scelta dei primi editori o degli studiosi di lettere che trovarono questi manoscritti dopo esserci andati troppo pesanti di Cherry, possiamo attribuirlo a un Oscar Wilde che, caduto in disgrazia a seguito dell'accusa di sodomia e del periodo trasco
—TwinFitzgeraldKirkland
Teleny ou O Reverso da Medalha, de Oscar Wilde. Durante anos pensei que já tinha lido tudo o que Oscar Wilde escrevera. Porque razão esta obra me passou ao lado não sei bem. Talvez porque nunca me interessou por aí além a vida dos escritores, mas tão-só a suas obras. Talvez por isso esta obra de Oscar Wilde tenha para mim permanecido no limbo do desconhecido. Porém, de cada vez que entro numa livraria ou alfarrabista, lá vou ver dos meus autores dilectos, ainda que saiba de antemão que não vou encontrar nada de novo. Até que um dia dei com Teleny.Obviamente, comprei logo, nem sequer olhei para o preço, que até era bastante em conta. Teleny é uma obra pornográfica, e faz parte, na nomenclatura, do que se convencionou denominar literatura gay. Quando esta obra foi publicada pela primeira vez, autor e editor permaneceram anónimos. Convém não esquecer que Oscar Wilde acabaria preso por "perverter" Alfred Douglas (lorde), o seu Bosie, a quem escreveu a longa carta De Profundis. E o amor que havia entre Douglas e Wilde, além de levar Oscar Wilde ao cárcere, arruinou-o e contribuiu para a sua morte prematura. Subsistem muitas dúvidas quanto ao verdadeiro autor de Teleny. Quanto a mim, não tenho o mínimo prurido em afirmar que é de Wilde. Ou pelo menos, que Wilde contribuiu decisivamente para a sua escrita e publicação. Quem ler esta obra notará decerto aquilo que foi a marca wildiana mais relevante no estilo da sua escrita: a escrita epigramática. Há quem negue veementemente que Wilde tenha sido o autor desta obra? Há! Também no Japão continuam a negar veementemente que Yukio Mishima fosse homossexual...
—André Benjamim
I have to admit that I AM a prude. I found this book a little embarrassing to read in public, but once I started, I really couldn't stop. It is an erotic novel, but it is extremely well-written. The book isn't quite in Oscar Wilde's style, but that can be attributed to the fact that he supposedly wrote this with several others. The characters were well-developed, and I found the main character, Camille Des Grieux, extremely sweet. It seemed to me in the beginning like the two characters had been thrown together just for the purpose of the book, and I generally never approve of things like that, but I thought it was pulled off extremely well. You cared for the relationship, and that is something that is extremely rare in books these days.My one criticism of the book would be the ending. It was somewhat unresolved, and it was a little hard to understand. I recommend reading the prologue again after finishing the last chapter (I accidentally skipped it, and I thought it was quite a suitable ending).
—Contra