About book O Gato Malhado E A Andorinha Sinhá: Uma História De Amor (1976)
:) um conto infantil mas com uma certa intenção para o mundo do adultos.A historia de uma amor impossivel, com o desfecho possivel... não dá para ir contra a Natureza!Numa alegoria constante JA, conta-nos a historia do Gato Malhado e da Andorinha Sinhá.De como se "apaixonaram", e de como tiveram de colocar esse sentimento no fundo do coração por causa das leis da Natureza.Uma historia doce, que nos traz apesar de breve, um certo brilhos nos olhos e um sorriso nos lábios, com algumas das descrições dos animais do parque.Sem duvida uma historia a ler, e acredito, a ler alto para crianças.... De algumas passagens de que gostei, esta foi a que mais me "tocou""...Triste no entanto, porque a felicidade não pode se alimentar apenas das recordações do passado, necessita também dos sonhos do futuro." Resumo: «O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá: Uma História de Amor» é, como diz o título, uma história de amor que se desenrola em três estações. Uma fábula que conta história do Gato Malhado, um gato que vive numa floresta visto por todos como egoísta e solitário, a criatura mais temida nas redondezas que se apaixona pela bela andorinha Sinhá, o prodígio da sua espécie, a encarnação da palavra beleza e de juventude. Uma crítica à sociedade que vê com maus olhos o amor entre almas diferentes com diferentes idades. A minha apreciação: Esta obra foi o mote do escritor brasileiro Jorge Amado. É dedicada ao filho, João Jorge, para quem a escreveu como presente do seu primeiro aniversário. O próprio admite numa nota do livro nunca ter pensado publicá-la. Que obra de arte o mundo teria perdido. Quando se escreve algo assim é para mim um crime mantê-la longe das vidas mundanas. A história tem lugar durante três estações e, como dizia o grande Luís Vaz de Camões, «Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades». O início da obra agarra-nos logo pois é bastante peculiar: a Manhã conta ao Tempo, seu pai, uma história que o Vento, por quem está enamorada, lhe contou. Como disse, peculiar, mas de mestre. Começar assim uma história é algo que intriga quem a lê. As metáforas inundam este começo, assim como toda a obra. Estivesse o mundo destas inundações cheio… E então começa a narrativa em si. É-nos dado a conhecer um gato, mas não um gato qualquer, o Gato Malhado. Mora numa clareira de uma floresta, é feio, mal- disposto, ladrão e não é nada disto! É simplesmente odiado por todos – começa a crítica. Ele é feio, deve ser mau. É tratado como um forasteiro, alguém que deve ser temido. No entanto, embora não seja a imagem da boa educação, é apenas um mais um gato que tem o desejo de ajudar a floresta e ser melhor. Um certo dia, a bela Andorinha Sinhá vai mais além e, ousada como era, fala com o Gato e assim nasce o amor, da diferença, juntando a perfeição à imperfeição na sua totalidade. Vivem o seu amor contra muitas barreiras e maus-olhados e bombardeamentos de más vidas, acabam por partir um do outro (não realmente, o Gato nunca parte da alma que o amou). Sinhá acaba por casar com uma outra andorinha de bom nome e o Gato Malhado casa com a morte que lhe é entregue pela boca de uma cobra. Primeiramente, ressalta a crítica que já referi à sociedade porque estes animais são pessoas vistas como são. Não se vê com bons olhos felicidade alheia neste mundo e o livro grita isso, o amor ainda é preconceito. A diferença é exterminável aos olhos de quem a vê. Depois temos as aparências. «Quem vê caras não vê corações», mas ninguém disse isso àquela clareira e a vítima foi o Gato Malhado, o pobre coitado que já morreu de desgosto quando se apresenta à cobra que porá um fim à sua vida. Excelente será um bom adjetivo para descrever a experiência que tive com este livro que fica um tanto melhor com as ilustrações de Carybé. Acho que há uma leitura diferente consoante a idade, mas daqui a uns anos volto a ler esta obra, porque vou fazê-lo, e depois digo alguma coisa.
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Li-o ainda no liceu e foi o primeiro livro que me fez apaixonar pela escrita do Jorge Amado.
—jonahmonae1
One of my favourite childhood books with a moral story behind it.
—Ted
Simplesmente uma história de amor... aos eternos apaixonados!
—Nik