just so you know, i really tried. anyone who knows me knows my - let's call it lack of enthusiasm - towards the romance genre. but i went into this with an open mind, thinking, "i didn't want to read the children's books when i took the children's class either, and look at me now!" but so i went in thinking it would make me a better person or a better, more rounded book-knower.so i tried.but shit - this is a pretty bad one. and it is more than just a matter of preference/taste for the genre, it is just...turdy.backtrack - i had a choice of authors to read for this part of the assignment, and i figured i would go with this nora roberts one over the other choices, which seemed to be more hearts-and-flowers with, like, swans, on the cover and lavender cover-text. this one was about a hostage negotiator in the south (how many hostage situations are there in savannah?? a lot.), living in some estrogen temple (stately southern gothic mansion with mother, daughter and female "helper") getting sexually assaulted in her own precinct etc etc... it sounded like it would at least be page-turning.but, man, there is such a conflict in tone between this high-stakes hostage negotiator who is super-feminist in her priorities and career, but who says some corny-assed shit. voici:"There were long legs in those jeans, she noted"."Oh Duncan,you're awfully cute, and you're rich, and you've got a very sexy car. I'm just not in a position to start a relationship""If she'd been wearing socks, Phoebe thought as she aimed for her bedroom, they'd have been blown clear across Jones Street during that good-night kiss"."I thought I forgot how to need somebody to stay... lucky for me I remembered when the somebody can be counted on"and it's not just her with the lame-ass talking:"You were in the FBI? Like Clarice Starling? Like Silence of the Lambs? Or Dana Scully - another hot redhead, by the way. Special Agent McNamara?" he let out a long, exaggerated breath. "You really are hot".fucking yokel.if you don't believe any of these quotes, read it yourself. ms. robb/roberts has her strengths - she really knows her audience and she cannily addresses them in a thousand different ways:"Tonight you represent every dateless women in this city, every woman who's about to sit down to a lonely meal of Weight Watchers pasta primavera she's just nuked in the microwave. Every woman who'll get into bed tonight with a book or reruns of Sex and the City as her only companion". "You", she said, pointing her finger at Phoebe, "are our shining hope". as nora roberts is the shining hope to all the single mothers juggling the demands of career and family, waiting for their knight in shining-Porsche who knows about flowers and is the perfect man, lover,father all in one. and when Phoebe proposes to Duncan (yeah, spoiler alert, i don't even care) it's all i could do to keep from gagging. (remember - i really tried)but it's such a farce that indulges all the secret fantasies of the women drawn to this kind of escapist fiction:watching your deadbeat ex-husband blown to bits from a bomb strapped to his chest as he cries and begs you to save him? checklottery-winning (read: wealthy without having to spend potential sex-hours at that pesky office) dreamy man who loves your daughter and your mother as much as he loves you? checka man who will stop you mid-lovemaking to give you a brief lecture about gun control, proving to you he cares more for family than your vagina. oh,swoon.check.the dialogue is not restricted to the cheesily-romantic, it also nods to the cartoonishly villainous:"i want you to shove some of this C-4 up your twat, you useless cunt"(you can tell he is the bad guy because he used two different female-taboo words in one sentence!)and i don't care if you aren't a 14-year-old boy - there is no way you let this sentence into your final draft, not from your scary villain:"you read, or i blow him. Going to take a few other people out and bring serious hurt to the others. But what the hell, I'll blow the big one,too, and that takes it all"erm.i really, really tried.
Acabei. Este Refém do Amor é um bom livro. Tem qualidade suficiente para fazer parte do meu top 10 da autora. O enredo está todo muito bem estruturado. Digamos que me fez relembrar o que eu gostei tanto à primeira vista na escrita da Nora Roberts.Este é um dos livros dela com mais suspense. Era completamente impossível de descobrir o assassino e nem por isso deixei de criar imensas teorias para a identidade que eu achava mais provável.As cenas mais dramáticas e de acção estão todas muito bem feitas, porque têm um toque de realidade.Esta situação de reféns e de negociações é já um assunto que todos vimos - nem que seja uma vez - em filmes, ou em livros. É muito usual esta temática. No entanto, esta é uma primeira para a NR e acho que ela se saiu mesmo muito bem.Gostei muito dos personagens que ela retrata. A Phoebe e a força dela; o carácter e a personalidade. A autoridade. A determinação. Mas com algumas falhas humanas, como todos temos. O facto de as personagens deste livro estarem dotadas de defeitos - mais do que é normal num livro da Nora - fez-me desenjoar da perfeição das personagens que ela costuma construir.Curiosamente e não só por causa dos defeitos, a Phoebe faz-me recordar da personagem Eve da série Mortal, editada pelo pseudónimo da autora, a J.D.Robb.Criei também muita empatia com as personagens secundárias - a mãe da Phoebe, a Ava e a Carly. Ainda também a Ma Bee, a Loo e o Phin. Gostei imenso da relação familiar deles todos e com o Duncan.Já o Duncan, também um personagem masculino muito forte. Demonstrou muita consistência de carácter. Não é toda a gente que ganha a lotaria e continua a ser um homem tão bondoso assim. Tive realmente pena que o final fosse tão fraco assim. Merecia um epílogo, para mostrar como toda a situação assentou. Depois, tive imensa pena que o casal secundário - Dave e Ava não merecessem tempo de antena. Não é normal isto acontecer nos livros da autora. Tive também pena que a autora não explorasse também a vertente do Duncan ser padrasto da Carly. A Nora costuma fazer umas cenas muito giras entre crianças e o amante do protagonista, de como é exemplo a cena entre o filho da Zoe e o Brad, no livro A Chave da Coragem.Pela primeira vez a autora introduz um tema nada difícil de retratar, seja em que livro for. Que é a doença. E acho que ela foi bastante bem sucedida. Conseguiu expôr bem o que é uma pessoa com agorafobia. E fez passar ao leitor o sentimento de termos um familiar/ ente querido, que por mais que lute, se sente incapaz de passar o território da casa em que se vive. Mas a doença e os antecedentes que levaram a que a mãe da Phoebe ficasse assim foi tudo muito bem explicado. Tal como o passado deles, e a carreira da Phoebe. Por outro lado, acho que a questão da casa e da prima Bess deviam ter tido um fim. Ou melhor dizendo, o assunto era até interessante, mas caiu assim do nada e desapareceu também muito rapidamente. Este assunto só teve direito a duas menções em todo o livro. Sendo que era da importância que era, acho que a autora poderia ter gasto mais umas páginas a compôr mais esse aspecto. O assassino. Bem, ele foi realmente uma dor de cabeça. Por muito que eu fizesse teorias, nada encaixava. Este livro também é uma primeira vez neste aspecto. Um assassino que não fez parte da história, ou pelo menos não activamente. As ligações que tinham com a protagonista eram impossíveis de descortinar, porque nunca vieram à baila durante o livro todo a não ser quando foi para revelar os motivos dele.Mas, mesmo assim foi um assassino convincente. Também foi tudo muito estruturado e explicado. Os motivos, oportunidade. E uma dose saudável de coincidências. Uma boa leitura.
Do You like book High Noon (2007)?
Phoebe MacNamara is an unusual woman. Ever since she as a 10 year old was held hostage with her family, she's known what she was supposed to do when she grew up. Now she's one of the best hostage negotiators in Savannah. A status that sometimes leads to jealousy from the male colleagues.Privately Phoebe is a single mom with a 7 year old daughter and she also lives with her agoraphobic mother. It's during her job she meets Duncan Swift. She slowly starts to develop strong feelings for him.One day Phoebe is attacked brutally at the police station. She doesn't see the attacker and is in doubt if it's a cevil or if one of her own colleagues could actually do that. Shortly after she starts receiving creepy messages by her doorstep, and she has a strong suspision that someone is following her. I have a hard time reviewing this because in the beginning I felt it was a little slow and thought that it was alright but nothing extraordinary, but then about halfway through the book everything changed and that part is 5 star worthy. (view spoiler)I thought the writing was great all the way through even though the start was a little slow. The characters were believable and I really liked Duncan. All in all this was a great book I give it 4 stars and I would definitely recommend it if you haven't read it yet.
—Anita
Ser negociadora de reféns não é uma profissão fácil, ainda para mais quando se é mãe solteira e a nossa mãe vive fechada em casa. Porém as coisas podem sempre piorar. E é isso que Phoebe MacNamara está prestes a descobrir.Depois de ter sido atacada na própria esquadra por um polícia que acabou de suspender, Phoebe começa a receber animais mortos à porta de casa. Quem anda a fazer isso? E porquê?Mas os animais são apenas o principio...Ele esperou muito tempo por vingança. Ele planeou cada passo, cada detalhe. Agora ele vai saborear cada momento. E Phoebe vai suar antes dele acabar!Este livro lembrou-me imenso o Fumo Azul que eu também adorei, apesar da história em si ser diferente.Phoebe é uma mulher forte e determinada, acostumada a tomar conta dos seus. Duncan ,à primeira vista, é apenas um tipo descontraído e divertido, mas à medida que avançamos na história percebemos que ele é muito mais que aparenta. Ambos completam-se de maneira perfeita e será Duncan que ajudará Phoebe a superar momentos difíceis. Outra coisa que adorei neste livro, tal como adorei em Fumo Azul nos livros que já li da série In Death, são as partes narradas na 1ª pessoa pelo nosso criminoso psicopata. É sempre interessante ver as coisas pela perspectiva dele e sentir o que ele sente.O final podia ser um pouco mais desenvolvido, mas não foi mau de todo. Enfim, é mais um grande livro da NR.
—Cata
Real Rating: 4.5 / 5Não fossem algumas questões levantas, com a sua habitual mestria pela autora, mas no fim não concluidas ou exploradas devidamente e este podia ser facilmente um livro de 5 estrelas. Ainda assim não deixa de ser um dos meus preferidos e sobre o qual adorei ler.Começando então pelos pontos negativos, a autora pressupõe um casal secundário Dave e Ava e no fim não lhes dá qualquer desfecho concreto, é como se o assunto tivesse sido esquecido. Existe ainda uma questão de parentesco que não é devidamente explorada, no caso da relação padrasto/enteada entre o protagonista Duncan e a filha de Pheobe (a outra protagonita), chamada Carly. Houve também outra situação que me desgostou, a morte de um personagem mesmo não sendo um personagem activo na história. No entanto nenhum destes detalhes, felizmente serviu para abalar o que de tão positivo teve este livro.Primeiro a temática iniciada neste livro é uma estreia, o toque policial habitualmente impresso nos romances da autora, é desta vez uma situação de negociações e reféns. Algo que habitualmente vemos em filmes quando são feitos reféns e um membro da policia negoceia com os criminosos para se irem libertando os reféns em segurança. Penso que se o tema não é retratado na perfeição, é quase. É nos demonstrado como o processo é moroso e todas as teorias inerentes a este que se podem utilizar, é também explicito que não pode ser qualquer um a fazer este tipo de trabalho pois é necessário que se intrepertem os vários sinais que o criminoso vai emitindo por telefone ou por outro sistema que seja utilizado para as comunicações, para posteriormente se saber qual o passo mais acertado a dar.Neste livro, Pheobe, a protagonista é a negociadora tendo um papel mais activo na investigação daquele que vai ser a tentativa de homicido contra a própria, no livros anteriores, os protagonistas ou têm o papel de ladrão, ou são alvos de crimes mas não têm parte activa nas investigações, sendo que essa é outra novidade neste livro.Outra situação que gostei neste livro foi o facto de Duncan, ser um homem perfeitamente normal, romântico, carinhoso, firme e com um grande carácter, e desta vez não ser um suspeito provável do crime a decorrer. Notei também que o romance neste livro não foi tão abrupto como nos anteriores, apesar da atracção sexual entre os protagonistas ser instântanea, o romance foi sendo construido de forma mais lenta e os sentimentos só foram demonstrados depois de muito se ter provado tanto de um dos lados como do outro que era fiável que se sentissem assim.Outro dos temas que nos é aqui exposto é o de uma doença que pode não ser assim tão conhecida - agorafobia - e penso que foi bem retratado de modo a transparecer para o leitor a fobia sentida pelo doente que não consegue sair dos dominios de sua casa.Consegui gostar da maioria das personagens, Pheobe é forte, determinada e com um grande carácter. Todo o passado desta personagem é muito bem explicito e a relação que ela e a sua familia nutrem com Dave é realmente maravilhosa.O passado de Duncan e como depois descobrio a sua "familia" ainda que não seja de sangue, foi também bem explorada e gostei de todas as personagens que fazem parte dessa familia. O criminoso, desta vez não era alguém que pudessemos conjurar teorias para tentar acertar, pois não teve parte activa na história, a não ser quando foi descoberto. No entanto toda a situação foi bem explicada e a cena final é bem retratada e demonstra mais um vez a inteligência e prespicácia de Pheobe. Portanto, considero que este livro tem todos os ingredientes para ser um bom policial romântico, e tirando os detalhes que referi no inicio é sem dúvida um livro que entrou para o meu top de preferidos da autora.
—Catarina