About book Allegro Ma Non Troppo. Con Le Leggi Fondamentali Della Stupidità Umana (1988)
Um livro pequeno, de leitura rápida, e que me proporcionou algumas gargalhadas. Trata-se de uma obra que reúne dois pequenos ensaios do economista Carlo Maria Cipolla (1922-2000).O primeiro estabelece uma (hilariante) correlação entre o comércio da pimenta negra e o desenvolvimento económico e, especialmente, social durante a Idade Média. O facto da pimenta negra ser um afrodisíaco explica o aumento demográfico e permitir assim um desenvolvimento sustentado da economia mundial. Vai ainda mais longe e justifica como a lã, e especialmente o vinho, estão por detrás da Guerra dos Cem Anos -- pronto, 116 anos -- e como estes produtos acabaram por indirectamente permitir à sociedade ocidental dar o salto para o Renascimento.O segundo ensaio -- fantástico -- versa sobre um grupo da sociedade que pode ter grandes impactos sobre o desenvolvimento macroeconómico do mundo: os estúpidos. Cipolla estabelece aqui as chamadas cinco leis fundamentais da estupidez:1. Cada um de nós subestima sempre e inevitavelmente o número de indivíduos estúpidos em circulação;2. A probabilidade de uma certa pessoa ser estúpida é independente de qualquer outra característica dessa mesma pessoa;3. Uma pessoa estúpida é uma pessoa que causa um dano a outra pessoa ou grupo de pessoas, sem que disso resulte alguma vantagem para si, ou podendo até vir a sofrer um prejuízo;4. As pessoas não estúpidas subestimam sempre o potencial nocivo das pessoas estúpidas. Em particular, os não estúpidos esquecem-se constantemente que em qualquer momento, lugar e situação, tratar e/ou associar-se com indivíduos estúpidos revela-se, infalivelmente, um erro que se paga muito caro.5. A pessoa estúpida é o tipo de pessoa mais perigosa que existe.Sobre estas leis, e recorrendo a análises gráficas -- sim, gráficas! --, toda a sociedade pode ser então assim dividida em quatro classes as quais ditarão o crescimento o não de uma nação, desde que o pior classe -- os estúpidos -- não façam muitos estragos.Dois ensaios que apresentam uma maneira muito sui generis de ver a sociedade que merecem a pena ser lidos.Ah! E não precisam ser economistas para ler esta obra!
Ei bine, nu știu, sincer ce să spun despre această carte.Doar că este foarte posibil să fiu imbecil. De fapt, oricine este predispus să fie cel puțin o dată-n viață imbecil. Chiar de a fost sau nu vrerea naturii.Numărul imbecililor este constant, se pare, și Cipolla demonstrează acest lucru făcând apel la o axă trigonometrică. Axă trigonometrică care reușește, în măsura în care o axă trigonometrică poate reuși, să înscrie inteligența umană într-un limbaj matematic.Am văzut că sunt destul de mulți cititori care spun că au râs, că este o carte foarte deșteaptă și că trebuie și merită citită. Sincer, eu cred că cei de mai sus au spus aceste lucruri pentru a nu părea imbecili și pentru a nu se simți imbecili și pentru că prietenii lor nu trebuie să-și dea seama că sunt imbecili. Mai ales că autorul este al naibii de categoric când spune, printre rânduri, că însuși tu, cititorule, este foarte posibil să fii imbecil.Nu am știut cum să notez această carte și am rugat-o și pe Elena să o citească. Nu ne-am lămurit, până la urmă, dacă suntem imbecili sau nu pentru că am citit cartea. La fel cum nu ne-am dat seama nici dacă autorul sau editura sunt răufăcători...
Do You like book Allegro Ma Non Troppo. Con Le Leggi Fondamentali Della Stupidità Umana (1988)?
The First Basic law of human stupidity: Always and inevitably everyone underestimates the number of stupid individuals in circulation. The Second Basic Law The probability that a certain person be stupid is independent of any other characteristic of that person. The Third (and Golden) Basic Law A stupid person is a person who causes losses to another person or to a group of persons while himself deriving no gain and even possibly incurring losses. The Fourth Basic Law Non-stupid people always underestimate the damaging power of stupid individuals. In particular non-stupid people constantly forget that at all times and places and under any circumstances to deal and/or associate with stupid people always turns out to be a costly mistake. The Fifth Basic Law A stupid person is the most dangerous type of person.The corollary of the Law is that: A stupid person is more dangerous than a bandit. Definition of a Bandit The perfect bandit is one who, with his actions, causes to other individuals losses equal to his gains. A person who robs you of 100 pounds without causing you an extra loss or harm is a perfect bandit: you lose 100 pounds, he gains 100 pounds. However, majority of the bandits are those individuals whose actions yield to them profits which are larger than the losses they cause to other people.
—Prakriti
Allegro ma non Troppo (Carlo M. Cipolla). Já passou bem uma década desde que me deram a conhecer esta inteligente e hilariante síntese da história europeia, e que de vez em quando sinto uma vontade imparável de reler. Qualquer História universal será necessariamente redutora e facciosa, mas esta brinca com isso levando ao extremo e absurdo a procura de causas e consequências, num relato tão louco quanto plausível. Como complemento, uma útil ferramenta para os dias em que vivemos, em que a probabilidade de encontrarmos alguém em que se aplique é muito grande: as leis fundamentais da estupidez humana. Uma delícia!
—Ovidio
Qualche prerequisito questo libro lo richiede: un po' di matematica e geometria, quella della scuola media può bastare, perché le leggi sulla stupidità umana ruotano intorno ad un piano cartesiano i cui assi x e y determinano quattro quadranti in cui l'autore colloca altrettante tipologie di soggetti. Ciascuno di noi potrebbe disporre se stesso o altri in un punto dell'area all'interno di uno dei quadranti, ma si sappia che la posizione non è determinata e permanente; ogni situazione vissuta o di relazione potrebbe creare migrazioni e, nel caso in cui ci si metta nell'area degli Intelligenti, non si pecchi di presunzione di fronte al suo opposto, la Stupidità, perché questa colpisce all'insaputa, senza regole e in quantità, oserei dire, industriali.Procedendo nell'enunciazione delle leggi, la questione sulla stupidità si fa complessa, sia per la correlazione fra i "tipi", sia per la trasposizione per induzione dei casi individuali estesi all'intera società.Da leggere, un paio d'ore spese bene.
—Emanuela